Um registo...

                                                             



Um registo

 

Quando era criança, sofria de enurese noturna e tinha problemas no nariz (sempre entupido)

Em relação à primeira, apresentada de um modo geral pelos meus  irmão como algo para fazer me denegrir, enxovalhando e expondo o “defeito”, como gozo.Quanto à minha mãe, fui alvo de constante reclamação, penalização (chegou e esfregar-me a cara no colchão) tive que usar fralda…naturalmente com o passar do tempo passou.O meu filho sofreu do mesmo…

Quanto à segunda fui levado a médicos, mas acabei eu por resolver solucionado por via de aspiração.

Sempre fui muito tímido, e punha-me num canto quanto iniciei escola, tendo sido alvo desde particamente desde essa altura até ao 10/11º de escolaridade alvo de bullyng na maior parte das vezes psicológico, por vezes físico.Por isso aprox 9 anos.

Em casa devido à formação dos pais  o foco essencial e de  uma maneira algo agressiva e unicamente fundamental era o estudo , de modo que as dificuldade emocionais eram extremas, e para o qual eu não tinha escape, exceptuando o facto de ter iniciado cedo o consumo de álcool (especialmente às escondidas) – tendo vindo a ser descoberto um dia uma extensa coleção de garrafas (cerveja).

O estudo foi aplicado de uma maneira severa, pelos erros ou atitude que tomava era sujeito a violência física e psicológica (desde batidas na cabeça, ter sido agredido com um cinzeiro de vidro nas costas, e ter sido humilhado pela mãe certa altura o que me precipitou em choro fuga para o liceu onde me escondi.

Da parte do meu pai, a relação de um modo geral é tensa e distante, desde infância, raramente houve um aproximar ou um tratamento mais “diplomático”, é mais chegado ao meu irmão mais velho.Naturalmente que fiquei surpreso e assustado quando apanhou leucemia.De resto mantém-se a distância e seu mau feitio perante mim, ao qual deixei de conseguir suportar. Não lhe tenho grande orgulho, infelizmente.

Essencialmente estava farto da escola.Tendo vindo a completar após a tropa (se não estou em erro) para via de despachar(completar).Única disciplina mais bem aproveitada o Inglês (para mim 2ª língua).Pessoalmente não gosto de ler livros, gosto de textos curtos e coisas práticas, nem gosto de ler em público.Prefiro a informação passada por meios áudio visuais.

Quanto à experiência da tropa embora tendo ficado isento, decidi voluntariar-me, pensado que conseguia uma realização.Nos testes, para a tropa eu não teria sido escolhido, pois apresentei indicação de inclinação para o suicídio.Mais uma experiência traumatizante, desisti e apenas fiz o mínimo obrigatório.

Inclinação  que permanece, por vezes, com maior ou menor intensidade (dependendo da situação), sempre procurando respostas e até soluções viáveis.

Tentativas: quando era adolescente, e quando fiquei desempregado na última vez.Por cobardia ou talvez não, por vezes mantendo a esperança….Muitas vezes me impressiono como ultrapasso esse sentimento negativo, outras vezes também surge em pensamento que:  “para quê antecipar…”

 

 A nível de sociedade, isolei-me mais talvez por auto-defesa, poucas amizades tive desde novo.Muitas vezes tentando-me adaptar outras vezes o resultado era nefasto, por afastamento, penso que, injustificável. Sentimento de frustração que perdura, embora tentando me sentir forte na minha maneira de ser. Muitos estiveram  apenas presentes por necessidade ou por aproveitamento.Este cenário, penalizador serviu de crítica constante da minha maneira de ser por parte dos pais que fizeram sempre questão do mencionar.

A nível profissional, embora tendo sempre dado o melhor que pude, naturalmente cometendo erros, por vezes essa postura era levado ao extremo , em certas situações o meu empenho era doentio.De um do modo geral, exceptuando poucos casos, o tratamento que me foi dado foi de constante contestação, humilhação e violência.Por falta de respeito essencialmente pela minha maneira de ser e por não conseguir lidar com trabalho em grupo, tirando algumas excepções.Isto equivaleu ,de um modo psicológico, à constante insegurança , medo sempre de perder o emprego que acabaria por acontecer na maior parte das vezes ..

Normalmente quando a formação me dava conhecimento fui tentando várias vezes a iniciativa privada, como extra, acrescentando a mania de me desfazer por venda do que já não necessitava, tal com ainda acontece.Por isso tendo desde sempre alguma veia comercial.Uma das experiências mais duradoras foi na restauração tendo acabado por dificuldade em manter(5 anos), nessa altura juntei duas activades de iniciativa.Uma das que me seguio, embora em interrupção, até ao final definitivo no incio de 2024/Jan, achei que seria uma boa aposta , não teria que me apresentar a público(confesso que nem sempre tenho queda) e porque era um sonho que tinha de realização.Foi uma experiência penosa devido às constantes dificuldades impostas e restrições, complicações de todo o género.Por vezes dando o sentimento de “desistir nuca” ou por outro lado “ não insistir em algo que não tem fundamento”…e  pensei eu que seria a minha reforma….

 

A nível afetivo, emocional e sexual, sinto-me atraído pela figura feminina, desde pequeno.Por vezes por sentir falta ou procurar subs, do afeto maternal.Sempre tive preferências, mas nem sempre ou raramente tive correspondência, o facto de ser uma pessoa depressiva e muito necessitava fez na maior parte das vezes a relação terminar. Normalmente por ser mais fácil, relacionava-me com raparigas que sentissem atratividade por mim e nem sempre eu por elas.Destes caso sublinho 3: um paixão de liceu, que ao terminar afectou-me muito emocionalmente e afetivamente, embora tenha correspondido em todos os sentidos ao que desejava numa mulher- neste caso, o desejo de voltar, permaneceu, e a memória e o achar que era a única correspondência , fez me estar até  quase 20 anos após à procura dela.(Feito um livro sobre isto, acabei por a encontrar mas as circunstâncias eram diferentes, e ela despediu-se sem nuca mais haver sinal)..Uma 2ª que teve alguma correspondência mas que por razões difíceis de entender eu não consegui sentir mais afetividade, isso pôs me em pânico, entrando em esgotamento mental.No fim pedi desculpa… (ainda hoje me lembro desta experiência).Por fim, a minha ex mulher, que nem queria nada comigo mas que decidiu dar me atenção aos meus problemas o que me deixou envolvido, rotulava como amizade colorida.Pois sentia atração por outras, inicialmente foi proposto que eu acabasse antes de envolver com outra , as outras tiveram resultados negativos , e voltava sempre atrás.A infidelidade não terminou por algumas situações , confessadas. Tendo o seu sentimento por mim terminado (estamos separados há cerca de 12 anos) sexualmente ela não quis mais saber, e por muito que me desgostasse, e achasse estranho o sentimento. Permanece o respeito pela sua decisão, embora em comunhão de espaço, não há qualquer contacto físico, existe sim amizade.Não mais consegui qualquer relacionamento, por isolamento, por sentir  que muitas vezes haja  repulsa vinda do sexo oposto, tentativas de abordagem falhadas constantemente à distância através de sites, os quais nem facilitam qualquer abordagem. Estranhamente apareceram-me constantemente contactos de mulheres da europa (por email). Em duas situações envolvi-me por escrita e compressão, sendo que naturalmente o que pretendiam era financiamento, ou seja burla.Sentimento de desconfiança mantem-se neste tipo de situações, nunca mais dando azo a avanços.

Essencialmente, confesso, que o nascimento do meu filho se deve pessoalmente mais por razões de “está na altura”.O sentimento que tenho nem afetivamente, nem sempre é o mais indicado, embora tivesse uma adoração pelo bébé que foi, muito bonito.E naturalmente que não faltando ao essencial com algumas falhas a nível de atenção.Sinto que ele está naturalmente mais próximo da mãe que lhe dá tudo.Da minha parte, sei que não fui nada de especial a nível afetivo, culpabilizando-me, por vezes o tratei menos bem psicologicamente, por vezes aparece uma amizade ou companheirismo. Sinto pena que não siga algumas das indicações que acho importantes para o futuro (devido à experiência), não pretendo que ele seja uma excelência, mas que consiga se desenrascar e acima de tudo não passe o que eu passei e que tenha a possibilidade de fazer o que gosta na vida (que penso o melhor de tudo).Noto que embora não seja de sair muito, tenho pelo menos o registo que foi uma pessoa muito querida na sua 1ª experiência profissional, o que contrasta com o pai. Desejava que ele aprendesse mais embora sinta que esteja no bom caminho. Dei-lhe a Alcunha de “tarzan” por andar sempre de cuecas em casa.

Pessoalmente, embora sinta muitas vezes que sou um estranho neste mundo e que possivelmente nem me adapte, pois a contestação também é constante, tenho consciência que deixei e deixo coisas de muito positivas .Raramente, muito raramente valorizadas, Não sou certamente popular antes pelo  contrário, chamaram-me de solitário, o que me invade o sentimento de frustração e de ansiedade. No entanto valorizo bastante a minha capacidade de análise sobre o mundo que rodeia, com gosto especial pela economia e política, tendo tido sempre jeito para o equilíbrio financeiro (de um modo geral), gostava de dar algumas ideias sobre possíveis soluções, uma delas surgiu este ano, a quem eu partilhei intimamente e pelo poder político(mas quem é que me dá ouvidos).Adoro natureza especialmente animais (com preferência para gatos) – Julgo que apesar de tudo dei , dou o meu contributo para a satisfação alheia e colectiva. Por outro lado muita coisa me faz impressão, certas situações deixam-me enervado (tenho alguma tendência para a irritabilidade), tenho com certeza os meus defeitos e algumas dificuldades emocionais, admito que nem sempre reajo da melhor maneira, e tenho um péssimo perder em algumas situações. Por outro lado faço rir com ironia…infelizmente não sou de sorrir (quotidianamente), acho que o perdi e também não me gosto de ver sorrir(já me chamaram de triste), não sou de exibicionismos e nada fotogénico pelo que são raras as fotos pessoais.Mas gosto de mim embora me tenham posto isso em causa.

Tive 4 situações (até agora) que me podiam ter levado à morte, sendo que tive muita sorte, mas mesmo muita sorte.

A nível de saúde, é aquilo que se sabe nos registos médicos. Ironicamente, e para mau dos meus pecados, pois detesto agulhas no braço (fazer análises é uma chatice), acabo por ter que me sujeitar por obrigação ou por pelos vistos doença, à porcaria das mesmas até ao final da minha vida…

 Dependendo do estimulo, tanto tenho fantasias positivas, como quando em tempos críticos “tudo desaba”.Não tenho pachorra para idiotice, arrogância, incompetência que prejudique e para o cometário e observações que não tenham fundamento embora não me julgue acima de ninguém (de um modo geral).Tenho excessos de ansiedade quando me fazem esperar ou quando anseio por algo.Às vezes sou precipitado, mas normalmente reflito bem sobre opções a tomar.Tenho variações entre atitude enérgica e a preguiça em actuar o que por vezes me leva a desistir de dar continuidade.

Pessoalmente não sou de violência, a minha postura foi e sempre será a defesa ou reação.Detesto qualquer tipo de violência, sobre tudo sobre os mais fracos, enoja-me certamente tortura, violações  e maus tratos a mulheres , abusos de crianças e maus tratos animais.Sinto, de um modo geral,que a minha opinião é, pouco ou nada valorizada e prefiro o monólogo pois nem tenho capacidade de falar em público.Mas em todo o caso sinto admiração por quem eu veja quem diz e tem boas capacidades de realizar coisas que me ultrapassam.

 

Alguns filmem que me marcam, 2 acima de tudo:

  The Exorcist 1973 (excelência), simbolismo da luta entre o bem e o mal (visto mais de 30 vezes)

                                       


                                  (orçamento reduzido, incríveis efeitos especias para a altura)

        Joker – um espelho da minha vida, naturalmente sem correspondência completa 

                               


                                (filme de baixo orçamento, sem efeitos especiais, sublime...)

Expressão que me foi dada e que permanece em pensamento (dada pela professora primária)…”É ouro que não brilha!”

Um resumo…

                                                      

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